A derrota do Grêmio para o Real Madri por 1 a 0, na final do Mundial de Clubes, não reflete o que foi a realidade do jogo. Felizmente as atuações impecáveis do goleiro Marcelo Grohe e dos zagueiros Pedro Geromel e Walter Kannemann impediram que o resultado fosse vexatório. O que não apaga a atuação pífia do time, incapaz de chutar uma bola sequer no gol adversário. E por que aconteceu isso? Claro que a ausência de Arthur contribuiu, mas ele também não seria suficiente para alterar esse panorama. Evidente que o estrelado Real Madri é muito superior em todos os aspectos, mas o Grêmio não poderia ser tão inferior assim. Entendo que o técnico Renato Portaluppi deveria ter alterado a escalação nessa partida decisiva, mesmo que corresse o risco de críticas mais severas por uma eventual derrota. O que terminou ocorrendo de qualquer maneira. Mas enfrentar um meio campo de craques como Modric, Kross e Casemiro só com Michel e Jaílson, já que Ramiro assessorava Edílson pela lateral e Luan não é um organizador de jogadas, era prenúncio de dificuldades absolutas. E isso se confirmou. Ainda mais que Luan, a principal referência técnica da equipe deveria ser, igualmente, a liderança do time. Só que Luan sucumbiu à sua inexperiência, à sua personalidade ou à sua insegurança, sei lá. Não apareceu em campo. O placar minguado da partida, terminou disfarçando a frustrante atuação do Grêmio!
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