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Grêmio é Grêmio


O título acima engloba uma série de circunstâncias que o justificam. Desde o primeiro gol da decisão marcado pelo improvável (como ele mesmo se intitulou) Fernandinho, até a gestão de Romildo Bolzan que salvou as finanças do clube e passando pela incrível magia que cerca o ídolo Renato Portaluppi. O jogo final foi um passeio do Grêmio no tempo inicial. Com a marcação alta, pressionando a saída de bola do Lanús, o time gremista foi absoluto fazendo dois gols que, praticamente, definiram o resultado. O crescimento do Lanús na etapa final era previsível que acontecesse pela necessidade de buscar a virada do placar. Foi um pouco maior que o devido porque o gigante Arthur não aguentou a dor da lesão causada por um pontapé argentino. Ele era o grande condutor do meio campo e, por extensão, do time gremista. Mesmo assim, o Grêmio nunca perdeu o controle defensivo. Nem mesmo após o pênalti, que deu ao Lanús o seu gol, e a expulsão exagerada do Ramiro. E nesse contexto todo é que se entende claramente o sentido da frase dita pelo técnico Renato após a vitória na Arena e que foi uma mensagem de como seria o comportamento do time no acanhado estádio de La Fortaleza. Disse ele: "O Grêmio não é River". Uma alusão ao que tinha acontecido na semifinal quando o Lanús inverteu a vantagem do poderoso River Plate. E isso foi comprovado com a atuação madura, convincente e incontestável na Argentina. Ao conquistar o tri da Libertadores, Renato poderia também afirmar: "Grêmio é Grêmio"!


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