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Coadjuvante


Para mim está provado e comprovado de que Neymar não é um protagonista. No máximo, um excelente coadjuvante. Foi assim no Santos e o é, agora, no Barcelona. Por aí começam a se explicar as atuações frágeis dele e das seleções brasileiras, olímpica e principal. Ele não é o culpado. Culpados são os que forçam essa situação, imputando a ele uma responsabilidade cujo perfil não compreende e, portanto, não corresponde. Ser capitão não é, necessariamente, ser líder. E isso Neymar já deu provas suficientes com expulsões e confusões que provoca. Além do mais, confunde-se no plano técnico onde se transforma num jogador individualista e egoísta. Tomara que o técnico Tite consiga tirar-lhe dessa obrigação e convencê-lo a ser solidário com a equipe.

 

Craques

Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, para ficar mais nos recentes, foram craques realmente. O Neymar é, sem dúvida, acima da média, mas longe da “craqueza”. Menos, ainda, o são Gabriel, o tal de Gabigol, e o outro Gabriel, o Jesus. Jogam mais que a maioria, sim. Nada de extraordinário. São muito produtos da mídia, sempre influenciada pelos dirigentes ávidos em faturar milhões com suas vendas para o futebol europeu. E lá, passam a ser uma incógnita. Temos vários exemplos que não deram certo e retornaram para o aconchego do elogio fácil em campos brasileiros.

 

Mediocridade

O time do Internacional não é ruim. É muito ruim! Digo isso não de agora, nessa penúria de dez jogos sem vitória. Falo há muito tempo, pelo menos desde que Paulão foi contratado. Não o crucifico, apenas o cito como exemplo dessa mediocridade de equipe, na medida em que é colocado como titular e capitão. Contratações equivocadas de jogadores e avaliações superdimensionadas da base fizeram essa massa disforme. Nesse momento o torcedor colorado deve apoiar de forma incondicional qualquer um que entrar em campo, caso contrário, o dissabor de cair para a segunda divisão chegará antes do final do campeonato. Depois do salvamento que vá brigar com a direção que é a única culpada.

 

Imposição

O técnico Roger pode não ter o melhor dos elencos na mão, mas nada justifica empatar com os lanternas do campeonato em sequência. Nem as ausências de Wallace e Luan, dois jogadores importantes, sem dúvidas. Pode é se explicar. Contra adversários que jogam fechados não adianta o toque-toque e buscar vencer só na qualidade superior. É necessário se ter imposição. Não deu na técnica, vai na força e na personalidade. E isso o Grêmio não conseguiu fazer com o América Mineiro e, muito menos, diante do Santa Cruz. Ao contrário, eles é que o fizeram. Há de se repensar esse modelo.


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