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Diferencial


O Grêmio volta à liderança do campeonato brasileiro, após uma vitória suada e sofrida diante da Ponte Preta. Mesmo que o time gremista tenha sido melhor ao longo de toda a partida, teve muita dificuldade em chegar ao seu gol. Só Everton perdeu três chances, o que significa que a equipe criou situações. Nos acréscimos surgiu o diferencial, que atende por Luan. Ele é o único acima da média.

 

Virtudes

Vejo Luan ser prejudicado para que o Douglas tenha mais liberdade e menos responsabilidade. Até se compreende, na medida em que o conjunto de virtudes do Luan é superior ao de Douglas. Mas isso determina que Luan fique mais afastado da área adversária, não podendo utilizar, com mais frequência uma de suas qualidades que é o chute. Quando se libera faz o que fez contra a Ponte Preta. Dá a vitória ao Grêmio.

 

Chutador

Na mesma linha de raciocínio, o Internacional comete o erro com Vitinho. Sua principal e boa característica é o chute. Não é de grande velocidade e nem de drible fácil. Muitas vezes se enrola com a bola. Mas se pingar na frente dele, chuta e, na maioria das vezes, marca o gol. Ele é o que se pode chamar de chutador. Isso está rareando porque tem ficado junto à lateral do campo, longe da zona de finalização. É preciso alterar esse posicionamento antes que seja tarde. Para o jogador e para o time.

 

Realidade

O meio-campo Fabinho faz uma falta enorme no contexto do Internacional. É o único dos volantes que chega à frente e se soma aos atacantes. Tanto na armação quanto na finalização. Um jogador raro no futebol atual. Contra o Vitória sua ausência foi sentida pelo time. Com dois volantes nada inspiradores fincados

atrás e dois meninos instáveis no meio, Vitinho e Sasha passaram o jogo inteiro procurando pela bola. Foi visível a falta de recursos do time para buscar a reação e virar o placar. A derrota por 1 a 0 representou bem o que é a qualidade das duas equipes e a realidade do Internacional.

 

Culpa

Ernando errou no gol do Vitória, Paulão e Fernando Bob também erraram em lances importantes, Anselmo tem errado bastante. Assim é feito o Internacional. Alguns bons jogadores, outros promissores e uns insuficientes para não usar adjetivos que possam humilhar esses profissionais. Afinal de contas, a culpa não é deles. Quem os contratou e os coloca para o treinador é que tem de responder pela responsabilidade. A culpa é dos dirigentes que se acomodam com a qualidade mediana, sem enxergarem a necessidade de qualificar em posições que são decisivas para se chegar a títulos de expressão.

 

Desperdício

O Brasil de Pelotas está no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. É uma boa colocação, sem dúvidas, mas poderia estar melhor. Os empates diante do Goiás e Luverdense foram um desperdício. Nas duas partidas largou na frente e não soube ampliar a vantagem para consolidar a vitória. Ficou nos empates. Foaram quatro pontos perdidos, ou deixados de conquistar, que estariam determinando a liderança da competição. Há de se corrigir isso se quiser conquistar uma das vagas para a Série A.

 

Vergonha

A Seleção Brasileira não saiu do empate em 0 a 0 com o Equador na estreia da Copa América do Centenário. Até mostrou um futebol razoável, com bons lances de jogadas combinadas e contra um Equador que é o líder das eliminatórias sul-americanas. Mas a vergonha foi ver um time apático sem indignação dos jogadores diante das dificuldades apresentadas. Pareciam resignados com a situação do jogo, não sabendo se impor perante o adversário. Seleção sem garra, sem ganas de vencer.


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