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Brincadeira


Jogo difícil, o time não rendendo bem, o adversário retrancado, uma “touca” nesses últimos tempos, a torcida já dando sinais de incômodo. Aí o que acontece? Pênalti. E a favor! Hora de aliviar a tensão, relaxar, começar a ganhar o jogo. Chama o batedor oficial. Não está mais no clube? É mesmo, foi pra Argentina. Então chama o que ficou oficial. Não está jogando? É, está lesionado. Então chama quem bate melhor. Não tem um? Tudo cobra igual? Então chama um que o torcedor goste. Quem? O Paulão???? Alguém tá de brincadeira no Internacional.

 

Vergonha

Bastou a primeira rodada do Campeonato Brasileiro para o Internacional cair na realidade da equipe que tem. Há muito se diz que para a dupla Gre-Nal só tem uma coisa pior do que vencer o Gauchão, que é perdê-lo. Penso o contrário. O time que perde se dá conta antes de suas limitações. O vencedor pode se enganar. E parece que isso se repete com o Internacional. Empatar de 0 a 0 com a Chapecoense que tinha jogado no meio da semana, ter um jogador a mais nos últimos quinze minutos, perder pênalti e dentro do Beira-Rio, tudo isso foi uma vergonha. A vaia do torcedor colorado ao final, é plenamente justificável.

 

Média

O time do Internacional é um misto de jogadores razoáveis - que não sairão disso – e uma gurizada que não se sabe quem vai, realmente, se criar. Isso resulta num desequilíbrio nas partidas. Momentos de bons lances e outros de total falta de senso. O único acima dessa média é o Anderson, que não jogou. Pode não ser o grande craque, mas é quem dá consistência à equipe. Para se ter uma idéia, de todos os volantes e armadores do grupo só ele tem uma saída vertical, em direção à área adversária. Todos os demais jogam em toques curtos ou para os lados, o que é pior. Anderson tem a capacidade de alternar lançamentos e condução de bola, mas sempre em progressão.

 

Confiança

Ficar fora da final do Campeonato Gaúcho e ser eliminado nas oitavas da Taça Libertadores foram duas derrotas contundentes para o Grêmio. Era preciso se reciclar rapidamente. A partida diante do Corinthians, atual campeão brasileiro e em São Paulo, era uma ameaça séria. Diante dessas circunstâncias, o empate de 0 a 0 foi bom como resultado e melhor como recuperação. O time gremista mostrou um futebol, bastante coerente com a realidade do jogo. Marcou bem, por vezes até adiantado, conseguindo sustentar-se diante de um adversário qualificado. Chegou, inclusive, a criar uma ou outra boa oportunidade de chegar ao gol. O mais importante foi que a atuação mostrou que a confiança está de volta.


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