Olá meus amigos!
Essa é a pergunta que muitos gremistas devem estar se fazendo nesse momento. Ou mais correto talvez fosse perguntar qual Grêmio será esta noite na Argentina. Os mais confiantes irão relembrar as conquistas épicas da equipe, desde o Mundial de Tóquio até a famosa Batalha dos Aflitos. Entendo que o primeiro passo para que o time gremista possa reverter a atual situação é ter uma atitude emocional impositiva. Explico. Esquecer a desvantagem e entrar no gramado do Gigante de Arroyito para jogar futebol. O bom futebol que já apresentou em outras ocasiões, mas sem a soberba que mostrou no jogo contra o Juventude em Caxias do Sul onde achou que ganharia ao natural com meio time de reservas. Ou sem a pressa do jogo em Porto Alegre em que queria resolver logo a partida e, atabalhoado, cansou os jogadores. Muito menos ser inseguro e temeroso como no primeiro jogo contra o Rosário Central, na Arena, quando ficou demonstrado o quanto pesou a desclassificação no Campeonato Gaúcho. É muito? Pode ser que sim, mas é essa maturidade que o Grêmio precisa ter em Rosário logo mais. Sendo assim, é com esse Grêmio que eu vou.
Agora, no aspecto específico do futebol jogado, é claro que a equipe precisa apresentar mais do que na derrota em Porto Alegre. Não pode ser justificativa apenas - como disseram, aliás -, a eficiente marcação do Rosário Central que não permitiu ao Grêmio efetivar o seu estilo de jogo. Parem o mundo, então. Se não tem alternativas em sair do toque-toque, que é o jeito do time ser, para um jogo de bola aprofundada na velocidade, ou pressão com a bola aérea, por exemplo, nada tem a fazer na Libertadores ou em qualquer outra competição. Atitude impositiva, tanto emocional como técnica e tática.
Junte-se a tudo isso, o comportamento individual de alguns jogadores. Refiro-me ao plano técnico, especificamente. O Grêmio tem dois jogadores aos quais deve ser dada a liberdade de tentar, insistir e arriscar no drible. É o drible, seja na conclusão ou no início do lance, que desmonta qualquer armação defensiva do adversário. Quais são? Luan e Lincoln. Não sei se irão atuar juntos. Eu bem que gostaria de vê-los em campo hoje. Ao mesmo tempo. Manteria Douglas para lançar Bolaños e Wallace na cabeça de área. Escolheria entre Maicon e Giuliano, um para titular.
Para finalizar sobre esta noite, resta a defesa. Sinceramente, não gostaria de comentar. Por que? Porque prefiro falar de coisas boas. Mas se o Bressan não tiver “medinho” e deixar de se virar de costas na hora do chute, se o Fred cuidar o adversário mas cabecear a bola na sua área e o Marcelo Oliveira se conscientizar de suas limitações e fizer o simples, aumentam as esperanças de classificação. Então, ao jogo meus amigos!