Olá, meus amigos!
A presença do Juventude na final do Campeonato Gaúcho é surpreendente sim. Mas antes de ser xingado pelos torcedores da papada, explico. Não pelo time de Caxias do Sul, que reencontrou o bom futebol dos primeiros jogos da fase classificatória nessa reta decisiva, mas pelo Grêmio que apostava suas fichas na conquista do Gauchão. Parece que a comissão técnica do Grêmio não avaliou corretamente o jogo de Caxias do Sul. Nem a sua própria equipe e nem o adversário. E não estou julgado o fato de poupar jogadores, já que tinha jogado dois dias antes pela Libertadores, mas a atitude passiva, quase contemplativa que teve o time naquela oportunidade. Agora é “virar a chave” e buscar um resultado confortável diante do Rosário Central para jogar mais tranqüilo a segunda partida, na Argentina. Exatamente ao contrário do que fez diante do Juventude.
Já o Juventude, se quiser surpreender também o Internacional, tem de ser o mesmo que foi diante do Grêmio. Fazer valer o fator local do Alfredo Jaconi. Claro que é outra situação. O Internacional foca na conquista do hexacampeonato, não tem Libertadores para dividir as atenções e é decisão de título. Mas pelo que vimos do futebol apresentado pelos dois times até aqui, teremos um confronto bastante equilibrado, onde a vitória pode ser de qualquer um. Caso o Juventude consiga um resultado no primeiro jogo como o obtido diante do Grêmio, já estará “vacinado” pela semifinal na Arena e com amplas possibilidades de conquistar o título em pleno Beira-Rio. Aliás, como já aconteceu em 1998.